Espirometria / Prova de Função Pulmonar

A espirometria é fundamental na detecção precoce de doença pulmonar obstrutiva ouvrestritiva em pacientes de risco, como tabagistas e pessoas expostas a agentes nocivos, bem como em casos de asma e demais enfermidades correlatas.

O Ministério do Trabalho, através da “NR7”, incluiu a espirometria (prova de função pulmonar), como exame periódico para diagnóstico de disfunções ventilatórias restritivas ou obstrutivas, que possam afetar a saúde do funcionário.

Qual a importância da qualidade nos resultados para sua empresa?

Imagine que o seu funcionário faça uma prova, composta de uma manobra única, sem registro gráfico, cujo laudo são números que indicam valores dentro dos previstos (exame teoricamente normal).

Dois anos depois este mesmo colaborador repete o exame e intencionalmente sopra metade da sua capacidade (laudo teoricamente alterado). Certamente este exame poderá gerar problemas trabalhistas para a sua empresa.

Por isso, o exame deve ser feito com equipamento que preencha critérios de qualidade, já estabelecidos pela American Toracic Society, em 1991, confirmados pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Assim, o equipamento usado deve ser calibrado duas vezes por dia e o laudo, emitido com representação gráfica.

Desta forma, cada exame necessita ser composto por três manobras no mesmo paciente para confirmar que os valores máximos foram obtidos. Todos esses preceitos são respeitados pelo IMD

Indicações:

– Espirometria Ocupacional, locais de trabalho insalubres, de acordo com a NR-7.

– Investigação de tosse crônica e dispinéia.

– Em pacientes asmáticos, incluindo a asma ocupacional. Utilizada para avaliação inicial, acompanhamento do tratamento e durante as crises para monitorar a gravidade.

– Na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) o teste serve para diagnóstico, estadiamento e prognóstico.

– Nas doenças pulmonares restritivas causadas por doenças pulmonares intrínsecas que causam inflamação e/ou fibrose parentimatosa, pelas doenças extrínsecas que comprometem a parede torácica e a pleura e nas doenças neuromusculares, a espirometria avalia a capacidade vital forçada e lenta que se encontra diminuída nestas situações.

– Avaliação pré-operatória

Preparo:

Quando o paciente marcar o exame, as seguintes instruções ou observações devem ser feitas:

– Infecção respiratória nas últimas três semanas como gripe, resfriado, bronquite e pneumonia podem alterar a função pulmonar ou levar à hiperresponsividade brônquica. Em pacientes acompanhados longitudinalmente (ex. DPOC) estes testes podem dar impressão de perda funcional acelerada.

– Broncodilatadores de ação curta devem ser suspensos por 4 horas e de ação prolongada por 12 horas antes dos testes se o objetivo for a verificação da presença de obstrução reversível.

Se a finalidade do exame for encontrar a máxima função pulmonar ou se a suspensão do broncodilatador resultar em dispnéia acentuada, broncodilatadores podem ser mantidos.

– Jejum não é necessário.

– Café e chá não devem ser ingeridos nas últimas 6 horas, por efeito broncodilatador, especialmente quando testes de broncoprovocação forem programados.

– Cigarro – aumenta a resistência ao fluxo aéreo e deve ser proibido por pelo menos 2 horas antes do exame.

– Alcool não deve ser ingerido nas últimas 4 horas.

– Refeições volumosas devem ser evitadas 1 hora antes dos testes.

– O paciente deve repousar 5 a 10 minutos antes do teste.

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